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Comitê Central exorta as igrejas a lutar por "um mundo sem armas nucleares"

Na declaração "Por um mundo sem armas nucleares Nuclear-free World” (original em inglês), o Comitê Central do CMI apresentou recomendações sobre como as igrejas podem trabalhar em prol do fim dos riscos nucleares e reagir ao testemunho dos afetados por constantes tragédias nucleares – de Hiroshima, em 1945 a Fukushima, em 2011 e além.

Líderes de igrejas clamam por atmosfera segura no Iraque

Vários importantes líderes importantes de igrejas cristãs no Iraque reuniram-se com líderes de várias partes do mundo, incluindo os membros do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra, esta semana, para partilhar mais detalhes sobre a situação no Iraque.  A delegação iraquiana, que incluía um patriarca e quatro arcebispos, não falou apenas sobre a recente onda de violência contra os cristãos, como os tiroteios e atentados suicidas na Igreja Católica Síria de Nossa Senhora da Salvação (Sayidat al-Nejat), de outubro de 2010, em Bagdá, mas também dos contínuos atos de violência contra todas as pessoas no Iraque.  Eles também abordaram a crescente falta de segurança dentro do país e o problema da imigração, que está fazendo aumentar o número de refugiados.  Em audiência pública realizada durante a reunião do Comitê Central do CMI, os líderes iraquianos enfatizaram a importância de "criar uma atmosfera de segurança para todos os cidadãos" naquele país.  Ao vir para a sede do CMI, o grupo espera a partilhar a sua história e incentivar as igrejas ao redor do mundo a se envolverem na defesa de seus governos para "trabalhar para fortalecer o papel do Estado e garantir constitucionalmente os direitos de todos, não importando sua condição étnica e religiosa."  A visita, que possibilitou um contato direto entre líderes de igrejas no Iraque e representantes de mais de 150 igrejas ao redor do mundo, é uma das conseqüências da visita de uma delegação do CMI ao Iraque em Dezembro de 2010.  O encontro também possibilitou aos membros do Comitê Central do CMI expressar sua preocupação e externar seu apoio a todos os iraquianos que trabalham para o superar as dificuldades que as pessoas enfrentam  no Iraque.  "Os cristãos no Iraque representam uma das comunidades mais antigas e duradouras no mundo", disse o secretário geral do CMI, Rev. Dr. Olav Fykse Tveit. "Ao lado de todos os iraquianos que estão sendo severamente afetados pelas ameaças das atuais circunstâncias, estamos ansiosos para expressar a nossa solidariedade ecumênica às mulheres e aos homens de lá e trabalhar com as igrejas e outros parceiros para ajudar na busca de soluções."  "A única esperança é trazer de volta a esperança", disse o arcebispo Mar Georgis Sliwa, Metropolita da Diocese do Iraque, da Santa Católica Apostólica Igreja Assíria do Oriente. "Apesar das dificuldades ainda estamos esperançosos porque somos cristãos e amamos nosso país".  Sliwa espera que as pessoas que deixaram o país retornem logo, embora reconheça que "a urgência hoje é para aqueles que ainda vivem no Iraque."  As necessidades mais urgentes, disse ele, são a segurança, a necessidade de "investigar os reais motivos" por trás da violência que está sendo perpetrada contra todos os iraquianos, e a necessidade de "trabalhar para fortalecer o papel do Estado" para garantir os direitos e a segurança das pessoas, não importa a sua religião e etnia.  "Uma vez de volta à vida normal", disse ele, "eles serão capazes de implementar projetos de desenvolvimento e novos investimentos."  As igrejas no Iraque continuam ativas, embora sob condições delicadas, afirmaram os líderes. "Temos comunidades que desapareceram completamente. Todas as igrejas sofreram declínio no número de fiéis", disse o arcebispo Dr Avak Asadourian, o Primaz da Diocese do Iraque da Igreja Ortodoxa Armênia e secretário-geral do Conselho de Líderes de Igrejas Cristãs no Iraque. "Se isso continuar por algum tempo, temo que nossas igrejas fiquem em perigo."  O Conselho de Líderes da Igreja cristã no Iraque foi formado, no início de 2009, como uma maneira de trazer as igrejas do Iraque e de apoio, a defesa da segurança e do desenvolvimento da vida ecumênica no Iraque.  Asadourian também falou sobre como as comunidades continuam plenamente ativas no trabalho diaconal da igreja, fornecendo alimentação e alojamento para as pessoas que têm dificuldades econômicas.  Os grupos de mulheres dentro da igreja "são muito ativos e integram grupos de defesa", disse ele, descrevendo como as mulheres "visitam várias casas para ver como as famílias estão vivendo e quais são suas necessidades."  Ainda assim, ele disse, "a necessidade é muito forte e tudo o que lhes damos, por vezes, não é suficiente", disse ele.  A delegação era formada pelo Patriarca Mar Addai II, Catholicos da Igreja Antiga do Oriente (Bagdad); Avak Asadourian, Arcebispo Primaz da Diocese do Iraque, da Igreja Ortodoxa Armênia e secretário-geral do Conselho de Líderes de Igrejas Cristãs no Iraque, o Arcebispo Mar Sliwa Georgis, Metropolita da Diocese do Iraque da Santa Igreja Católica Apostólica Assíria do Oriente, Mar Hawa Severius, Arcebispo Metropolita da Diocese de Bagdá da Igreja Ortodoxa Síria; Rev. Dako Nadheer, Padre da Igreja Caldeia, e o Rev. Yousif Jamil Saka-Al, da Igreja Presbiteriana de Bagdá.  Mais informações sobre a reunião do Comitê Central do CMI