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O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) expressou pesar pela morte de Leopoldo J. Niilus, ex-diretor da Comissão de Igrejas em Assuntos Internacionais (CCIA), renomado jurista, negociador de paz e autor de diversos textos sobre direitos humanos e assuntos internacionais.

Niilus faleceu no dia 9 de fevereiro, em Genebra, Suíça.

Num tributo oficial do CMI, emitido no dia 10 de fevereiro, Niilus foi lembrado como "mentor de uma geração de ativistas ecumênicos em assuntos internacionais".

Nascido na Estônia e educado na Argentina e nos Estados Unidos, onde estudou direito na Universidad de Buenos Aires e na Southern Methodist University de Dallas, Niilus começou a trabalhar na CCIA na década de 60. "Sob a sua liderança, a CCIA passou a envolver-se mais diretamente na incidência ecumênica de apoio a igrejas do 'Terceiro Mundo' nas áreas dos direitos humanos, militarismo, paz e desarmamento e resolução de conflitos", afirmou o Rev. Dr Hielke Wolters, secretário geral em exercício do CMI.

Em reconhecimento à sua liderança pessoal nas negociações que levaram ao acordo de paz de Addis Ababa, em 1972, o novo governo Sudanês conferiu a Niilus sua Ordem dos Dois Nilos (primeiro grau).

Leigo luterano, Niilus esteve fortemente engajado no Movimento Estudantil Cristão na Argentina. Ele trabalhou como diretor da seção argentina do Centro de Estudos Cristãos do Rio da Prata, entre 1966 e 1967, e foi eleito secretario geral da Comissão Igreja e Sociedade para America Latina, em 1968.

Após liderar a CCIA, Niilus tornou-se diretor de Relações Ecumênicas Internacionais do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, então com sede em Genebra, de 1982 a 1995. Simultaneamente, de 1988 a 1995, ele foi consultor da Federação Luterana Mundial para assuntos internacionais e direitos humanos.

No triburo do CMI a Niilus, Wolters enviou sinceras condolências à esposa Malle Niilus e à filha Sylvia.

Leia a íntegra do tributo do CMI a Leopoldo J. Niilus