Expressando grave preocupação com a escalada das operações militares em Gaza, o secretário-geral do CMI, Rev. Dr. Olav Fykse Tveit, afirmou que “as hostilidades devem parar. Há que se oferecer a Israel, à Palestina e a toda a região a esperança da paz, uma paz baseada na justiça, uma paz duradoura que leve à reconciliação".
Em declaração oficial, emitida pelo CMI em 22 de julho, Tveit expressou profunda tristeza com "a devastação humana nos dois lados e o número desproporcionalmente alto de palestinos mortos, incluindo mulheres e crianças".
Em nome das 345 igrejas-membro do CMI, Tveit apelou "que todos os lados respeitem as leis internacionais humanitárias e de direitos humanos" que condenam e proíbem todos os tipos de extermínio desproporcional e indiscriminado de civis.
Tveit compartilhou o chamado do CMI por um cessar imediato das hostilidades em Gaza. Ele pediu o fim das restrições de circulação de pessoas e bens para dentro e fora da Faixa de Gaza a fim de que as demandas humanitárias mais urgentes possam ser atendidas.
Na declaração, o CMI também pede a retomada dos diálogos diretos de paz a fim de que uma paz efetiva e duradoura, baseada na constituição de dois estados com fronteiras internacionais reconhecidas, seja alcançada.
Tveit afirmou que "os últimos conflitos armados - e o consequente sofrimento intolerável inflingido a famílias e comunidades - não colaboram em nada para a promoção de uma paz justa e sustentável para israelenses e palestinos".
Ele acrescentou que "a paz em Israel e na Palestina virá somente através da restauração da compaixão entre as pessoas, da busca comum por caminhos que levem à justiça e à paz, e através do compromisso verdadeiro de criar uma base para que gerações futuras de israelenses e palestinos possam viver lado a lado em paz".
Leia a íntegra da declaração do secretário-geral do CMI (em inglês)